Ainda não está definido qual diretoria Maranhão vai ocupar, mas há fortes indícios – conforme matéria do jornal Correio Braziliense - de que o ex-governador assumirá a Vice-presidência de Governo do BB, uma vez que o atual titular do cargo, Ricardo Antonio de Oliveira, não passou pelo aval dos partidos aliados ao governo
Enfim, o ex-governador da Paraíba vai ser nomeado por Dilma
Agora é definitivo. O ex-governador José Maranhão (PMDB) vai ocupar uma das diretorias do Banco do Brasil. A nomeação do peemedebista foi definida na última segunda-feira (16/05), após reunião no Palácio do Planalto entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e a cúpula do partido no Congresso Nacional.
Ainda não está definido qual diretoria Maranhão vai ocupar, mas há fortes indícios – conforme matéria do jornal Correio Braziliense - de que o ex-governador assumirá a Vice-presidência de Governo do BB, uma vez que o atual titular do cargo, Ricardo Antonio de Oliveira, não passou pelo aval dos partidos aliados ao governo.
Confira a matéria do Correio, na íntegra:
“Presidente convoca aliados para justificar ritmo lento de nomeações
A presidente Dilma Rousseff prepara uma estratégia para se aproximar dos congressistas. Ela convocou ministros e líderes aliados para uma megarreunião na próxima segunda-feira (23/05).
No encontro, Dilma pretende apresentar os projetos do programa de combate à pobreza, mostrar o que o governo vem fazendo nas mais variadas áreas e, ao mesmo tempo, explicar a demora de algumas nomeações.
Além do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, estão na lista as ministras do Bem Estar Social, Tereza Campelo; do Planejamento, Miriam Belchior; da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; da Agricultura, Wagner Rossi, e todos os líderes de partidos aliados e os do governo.
Na reunião, Dilma vai lançar programa de erradicação da miséria
Com o encontro, a presidente espera atender uma reivindicação feita pelos parlamentares no início do governo, que é dar conhecimento prévio aos partidos do que está sendo discutido nos gabinetes. Por isso, apresentará a eles o programa de combate à pobreza antes mesmo do lançamento oficial.
Quanto aos cargos, Dilma tem dito em conversas reservadas que se o governo não fosse de continuidade, as mudanças já teriam ocorrido. Mas, como ela assumiu com aquela estrutura que ajudou a montar no governo Lula, as substituições não são tão simples. No caso do Dnocs, por exemplo, houve expectativa de alteração, mas, para não irritar o PMDB, as alterações não ocorreram.
Aos poucos, entretanto, as mudanças começam a ser referendadas.
Uma reunião de peemedebistas com a presidente na última segunda-feira (16/05), da qual participaram Renan Calheiros e Romero Jucá, fechou, por exemplo, o nome de Orlando Pessuti para o para o Conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pessuti aguardava a indicação desde o início do ano, quando deixou o governo do Paraná. Foi discutido ainda o futuro do ex-governador da Paraíba e ex-senador José Maranhão.
Ele era cogitado para a Embratur, mas a cúpula do PMDB quer vê-lo na diretoria de governo do Banco do Brasil, cargo que o partido ocupou no passado, com o ex-senador Maguito Vilela. Hoje, a Vice-Presidência de Governo do Banco do Brasil é ocupada por Ricardo Antonio de Oliveira, que não passou pelo aval dos partidos aliados ao governo.
Chá de cadeira
A demora nas indicações irritou alguns pretendentes. O ex-ministro de Comunicações e ex-senador Hélio Costa, que foi candidato ao governo de Minas Gerais e perdeu para Antonio Anastasia, avisou ao seu partido que vai para a iniciativa privada.
A cúpula do PMDB esperou por seis meses para ver se conseguia colocar o ex-ministro num cargo de primeira grandeza, mas houve resistências do PT e, como o cargo não saiu, Hélio foi cuidar da vida.
Dilma vai desatando, aos poucos, os nós. Recentemente, nomeou Geddel Vieira Lima para a Caixa Econômica. Há duas semanas, enviou ao Congresso as indicações para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) sem levar em conta os nomes sugeridos pelo PMDB. Preferiu Florival Carvalho, ligado ao PCdoB de Haroldo Lima; e o professor Helder Queiroz, ligado ao PT, cujo nome foi sugerido por Graça Forster, da Petrobras.
Última fase do mensalão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator da ação penal do mensalão, pediu que o Ministério Público Federal (MPF) se manifeste sobre as alegações finais do processo. Essa é a última etapa antes de a ação ser ajustada para o ministro preparar seu voto.A expectativa é de que o Supremo julgue até 2012 os 39 réus acusados de envolvimento com o mensalão, esquema no qual parlamentares supostamente recebiam dinheiro em troca de apoio a projetos do governo no Congresso."
PB Acontece com Correio Braziliense
Ainda não está definido qual diretoria Maranhão vai ocupar, mas há fortes indícios – conforme matéria do jornal Correio Braziliense - de que o ex-governador assumirá a Vice-presidência de Governo do BB, uma vez que o atual titular do cargo, Ricardo Antonio de Oliveira, não passou pelo aval dos partidos aliados ao governo.
Confira a matéria do Correio, na íntegra:
“Presidente convoca aliados para justificar ritmo lento de nomeações
A presidente Dilma Rousseff prepara uma estratégia para se aproximar dos congressistas. Ela convocou ministros e líderes aliados para uma megarreunião na próxima segunda-feira (23/05).
No encontro, Dilma pretende apresentar os projetos do programa de combate à pobreza, mostrar o que o governo vem fazendo nas mais variadas áreas e, ao mesmo tempo, explicar a demora de algumas nomeações.
Além do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, estão na lista as ministras do Bem Estar Social, Tereza Campelo; do Planejamento, Miriam Belchior; da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; da Agricultura, Wagner Rossi, e todos os líderes de partidos aliados e os do governo.
Na reunião, Dilma vai lançar programa de erradicação da miséria
Com o encontro, a presidente espera atender uma reivindicação feita pelos parlamentares no início do governo, que é dar conhecimento prévio aos partidos do que está sendo discutido nos gabinetes. Por isso, apresentará a eles o programa de combate à pobreza antes mesmo do lançamento oficial.
Quanto aos cargos, Dilma tem dito em conversas reservadas que se o governo não fosse de continuidade, as mudanças já teriam ocorrido. Mas, como ela assumiu com aquela estrutura que ajudou a montar no governo Lula, as substituições não são tão simples. No caso do Dnocs, por exemplo, houve expectativa de alteração, mas, para não irritar o PMDB, as alterações não ocorreram.
Aos poucos, entretanto, as mudanças começam a ser referendadas.
Uma reunião de peemedebistas com a presidente na última segunda-feira (16/05), da qual participaram Renan Calheiros e Romero Jucá, fechou, por exemplo, o nome de Orlando Pessuti para o para o Conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pessuti aguardava a indicação desde o início do ano, quando deixou o governo do Paraná. Foi discutido ainda o futuro do ex-governador da Paraíba e ex-senador José Maranhão.
Ele era cogitado para a Embratur, mas a cúpula do PMDB quer vê-lo na diretoria de governo do Banco do Brasil, cargo que o partido ocupou no passado, com o ex-senador Maguito Vilela. Hoje, a Vice-Presidência de Governo do Banco do Brasil é ocupada por Ricardo Antonio de Oliveira, que não passou pelo aval dos partidos aliados ao governo.
Chá de cadeira
A demora nas indicações irritou alguns pretendentes. O ex-ministro de Comunicações e ex-senador Hélio Costa, que foi candidato ao governo de Minas Gerais e perdeu para Antonio Anastasia, avisou ao seu partido que vai para a iniciativa privada.
A cúpula do PMDB esperou por seis meses para ver se conseguia colocar o ex-ministro num cargo de primeira grandeza, mas houve resistências do PT e, como o cargo não saiu, Hélio foi cuidar da vida.
Dilma vai desatando, aos poucos, os nós. Recentemente, nomeou Geddel Vieira Lima para a Caixa Econômica. Há duas semanas, enviou ao Congresso as indicações para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) sem levar em conta os nomes sugeridos pelo PMDB. Preferiu Florival Carvalho, ligado ao PCdoB de Haroldo Lima; e o professor Helder Queiroz, ligado ao PT, cujo nome foi sugerido por Graça Forster, da Petrobras.
Última fase do mensalão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator da ação penal do mensalão, pediu que o Ministério Público Federal (MPF) se manifeste sobre as alegações finais do processo. Essa é a última etapa antes de a ação ser ajustada para o ministro preparar seu voto.A expectativa é de que o Supremo julgue até 2012 os 39 réus acusados de envolvimento com o mensalão, esquema no qual parlamentares supostamente recebiam dinheiro em troca de apoio a projetos do governo no Congresso."
PB Acontece com Correio Braziliense
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