Kassab nega denúncia de que funcionários estariam coletando assinaturas
O DEM e o PTB vão entrar nesta quinta-feira (16) com representações no Ministério Público para que sejam investigadas irregularidades no recolhimento de assinaturas para a criação do PSD, o novo partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O jornal O Estado de S. Paulo revelou na última quarta-feira (15) que funcionários da Prefeitura de São Paulo estariam coletando assinaturas. O novo partido já enfrenta investigação em Santa Catarina - lá, um chefe de cartório encontrou nomes de eleitores mortos nas assinaturas para o registro da legenda.
A reportagem mostrou ontem o e-mail de uma funcionária pedindo que amigos assinassem as listas de registro. Na mensagem, a assessora dizia que recebeu "missão" de Kassab para que os "pobres mortais dependentes de cargos comissionados" coletassem assinaturas.
Para o secretário-geral do PTB nacional, deputado estadual Campos Machado (SP), o pedido mostra que há indícios de uso indevido de servidores e da máquina pública em favor de partido político, abuso de autoridade e abuso do poder econômico.
- Não quero ser leviano e já condenar, mas a investigação tem de ser feita.
Ele é aliado de longa data do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), também questionou a atuação de servidores.
- Na hora em há que uso da máquina pública, com instrumentos não permitidos pela lei, coloca-se em xeque o registro de todos os partidos. Agripino afirmou que não pretende criar uma guerra "DEM versus PSD", mas ressalta a posição da legenda.
- Esperamos que outros partidos o façam.
O secretário-geral da comissão provisória do PSD, Saulo Queiroz, disse que as irregularidades provocam "constrangimento", mas acredita que são casos isolados.
- Ninguém recebeu instrução de cometer algo ilegal. Mas as pessoas ficam com a preocupação de ajudar e eventualmente não entendem que não podem fazer esse tipo de coisa.
Kassab negou ontem que tenha feito uso da máquina pública da prefeitura para recolher assinaturas em apoio à criação do PSD. O prefeito disse que nunca pediu a nenhum dos servidores municipais nem a funcionários comissionados que participassem de campanha de angariação de assinaturas em favor da nova legenda.
A reportagem mostrou ontem o e-mail de uma funcionária pedindo que amigos assinassem as listas de registro. Na mensagem, a assessora dizia que recebeu "missão" de Kassab para que os "pobres mortais dependentes de cargos comissionados" coletassem assinaturas.
Para o secretário-geral do PTB nacional, deputado estadual Campos Machado (SP), o pedido mostra que há indícios de uso indevido de servidores e da máquina pública em favor de partido político, abuso de autoridade e abuso do poder econômico.
- Não quero ser leviano e já condenar, mas a investigação tem de ser feita.
Ele é aliado de longa data do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), também questionou a atuação de servidores.
- Na hora em há que uso da máquina pública, com instrumentos não permitidos pela lei, coloca-se em xeque o registro de todos os partidos. Agripino afirmou que não pretende criar uma guerra "DEM versus PSD", mas ressalta a posição da legenda.
- Esperamos que outros partidos o façam.
O secretário-geral da comissão provisória do PSD, Saulo Queiroz, disse que as irregularidades provocam "constrangimento", mas acredita que são casos isolados.
- Ninguém recebeu instrução de cometer algo ilegal. Mas as pessoas ficam com a preocupação de ajudar e eventualmente não entendem que não podem fazer esse tipo de coisa.
Kassab negou ontem que tenha feito uso da máquina pública da prefeitura para recolher assinaturas em apoio à criação do PSD. O prefeito disse que nunca pediu a nenhum dos servidores municipais nem a funcionários comissionados que participassem de campanha de angariação de assinaturas em favor da nova legenda.
Da Agência Estado
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