No documento, fica acertado o repasse mensal de R$ 4.500 para cada um dos vereadores
Uma investigação do Ministério Público do Ceará descobriu que vereadores de Ibaretama (141 km de Fortaleza) registraram um acordo em cartório, com firma reconhecida, para garantir repasses mensais de dinheiro público para o pagamento de funcionários-fantasmas.
De acordo com a Promotoria, o acerto feito entre 5 dos 9 vereadores do município também formalizava que o então presidente da Câmara Municipal deveria apoiar um dos outros quatro colegas em sua sucessão.
"É uma manifestação patente da crença na impunidade", afirmou o promotor Luiz Alcântara, por meio de nota.
No documento, fica acertado o repasse mensal de R$ 4.500 para cada um dos vereadores.
Segundo a Promotoria, foram contratados funcionários-fantasmas, ao custo de R$ 900 cada, para justificar o gasto. A investigação do Ministério Público ainda não apontou o total desviado.
Dois vereadores que assinaram o acordo foram presos na terça-feira passada em uma operação conjunta da Polícia Federal com o Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará.
DELAÇÃO
As denúncias foram feitas pelo ex-presidente da Câmara Municipal João Vieira Picanço, que também assinou o acordo, mas decidiu revelá-lo depois de ser cassado pelos colegas por outras supostas irregularidades. Por causa da delação premiada, ele não foi preso.
Iniciada em outubro do ano passado, a investigação se estendeu às contas da prefeitura e culminou na operação deflagrada na última terça. Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 21 de prisão.
Além dos vereadores, foram presos empresários, um secretário municipal e membros da comissão de licitação do município. A reportagem não conseguiu localizar os advogados deles.
Eles são acusados, de modo distinto, de crimes como formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, licitações fraudulentas com desvio de dinheiro e peculato.
Localizada no sertão cearense, Ibaretama tem 12.922 habitantes, de acordo com o IBGE.
De acordo com a Promotoria, o acerto feito entre 5 dos 9 vereadores do município também formalizava que o então presidente da Câmara Municipal deveria apoiar um dos outros quatro colegas em sua sucessão.
"É uma manifestação patente da crença na impunidade", afirmou o promotor Luiz Alcântara, por meio de nota.
No documento, fica acertado o repasse mensal de R$ 4.500 para cada um dos vereadores.
Segundo a Promotoria, foram contratados funcionários-fantasmas, ao custo de R$ 900 cada, para justificar o gasto. A investigação do Ministério Público ainda não apontou o total desviado.
Dois vereadores que assinaram o acordo foram presos na terça-feira passada em uma operação conjunta da Polícia Federal com o Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará.
DELAÇÃO
As denúncias foram feitas pelo ex-presidente da Câmara Municipal João Vieira Picanço, que também assinou o acordo, mas decidiu revelá-lo depois de ser cassado pelos colegas por outras supostas irregularidades. Por causa da delação premiada, ele não foi preso.
Iniciada em outubro do ano passado, a investigação se estendeu às contas da prefeitura e culminou na operação deflagrada na última terça. Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 21 de prisão.
Além dos vereadores, foram presos empresários, um secretário municipal e membros da comissão de licitação do município. A reportagem não conseguiu localizar os advogados deles.
Eles são acusados, de modo distinto, de crimes como formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, licitações fraudulentas com desvio de dinheiro e peculato.
Localizada no sertão cearense, Ibaretama tem 12.922 habitantes, de acordo com o IBGE.
Folha Online
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