O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Marcelo (PSDB), vai pedir ao Ministério Público Estadual a apuração completa dos fatos, diante do laudo perícia do Departamento da Policial Federal da Paraíba que constatou a existência de um grampo eletrônico em seu gabinete. O presidente da ALPB solicitou a perícia no dia 06 de maio último. Três dias depois a perícia foi ao local e constatou que as conversas mantidas no gabinete da Presidência estavam sendo grampeadas.
Ricardo Marcelo afirmou categoricamente que cumpriu o seu dever como presidente de um Poder, pedindo a investigação imediata da denúncia. Assim, após o laudo pericial, ouvirá o Ministério Público e só então solicitará a abertura do inquérito policial. “Diante da minha responsabilidade como presidente do Poder Legislativo, jamais me permitiria levantar qualquer suspeita ou a mínima insinuação de quem estaria por trás disso ou mesmo quem teria interesse de escutar ilegalmente o que se passava no meu gabinete. Mas é preciso que esse fato, que considero de extrema gravidade, seja completamente apurado”, disse.
O presidente da Assembleia Legislativa frisou que o princípio da privacidade é assegurado constitucionalmente e não pode ser desrespeitado. “Queremos apenas a investigação completa dos fatos. Temos que ter muita prudência e cautela nesse momento, para que não haja qualquer tipo de insinuação, seja ela no campo político ou pessoal. Somente com a conclusão do inquérito que estamos solicitando, após ouvido o Ministério Público, é que vamos saber realmente o que se passava”, afirmou.
O ofício à Polícia Federal foi encaminhado pelo advogado Abelardo Jurema Neto. Segundo ele, “de acordo com o laudo que foi apresentado, ficou comprovado que havia a intenção deliberada de escutar e amplificar, de forma ilegal, as conversas que eram mantidas no gabinete da Presidência do Poder Legislativo paraibano. É um fato muito grave e que merece ser apurado em toda sua extensão”, declarou.
Entenda o caso
O Departamento da Polícia Federal no Estado identificou a existência de um grampo ambiental e telefônico no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa. Peritos da PF estiveram no gabinete da Presidência no último dia 9 de maio.
A pedido do próprio Ricardo Marcelo, após uma varredura eletrônica que mandou realizar em toda Assembleia, a Polícia Federal periciou um microfone de dimensões reduzidas encontrado escondido sob a mesa utilizada pelo deputado.
Segundo o laudo pericial nº 233/2011, o equipamento medindo cerca de 23 por 07 milímetros, estava encapsulado em material plástico termocontrátil de cor preta, ligado a três fios. Esse equipamento de espionagem se encontrava conectado, ainda segundo o laudo da PF, nos fios de telefone, ocultado no interior de uma das caixas de telefonia.
Ricardo Marcelo afirmou categoricamente que cumpriu o seu dever como presidente de um Poder, pedindo a investigação imediata da denúncia. Assim, após o laudo pericial, ouvirá o Ministério Público e só então solicitará a abertura do inquérito policial. “Diante da minha responsabilidade como presidente do Poder Legislativo, jamais me permitiria levantar qualquer suspeita ou a mínima insinuação de quem estaria por trás disso ou mesmo quem teria interesse de escutar ilegalmente o que se passava no meu gabinete. Mas é preciso que esse fato, que considero de extrema gravidade, seja completamente apurado”, disse.
O presidente da Assembleia Legislativa frisou que o princípio da privacidade é assegurado constitucionalmente e não pode ser desrespeitado. “Queremos apenas a investigação completa dos fatos. Temos que ter muita prudência e cautela nesse momento, para que não haja qualquer tipo de insinuação, seja ela no campo político ou pessoal. Somente com a conclusão do inquérito que estamos solicitando, após ouvido o Ministério Público, é que vamos saber realmente o que se passava”, afirmou.
O ofício à Polícia Federal foi encaminhado pelo advogado Abelardo Jurema Neto. Segundo ele, “de acordo com o laudo que foi apresentado, ficou comprovado que havia a intenção deliberada de escutar e amplificar, de forma ilegal, as conversas que eram mantidas no gabinete da Presidência do Poder Legislativo paraibano. É um fato muito grave e que merece ser apurado em toda sua extensão”, declarou.
Entenda o caso
O Departamento da Polícia Federal no Estado identificou a existência de um grampo ambiental e telefônico no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa. Peritos da PF estiveram no gabinete da Presidência no último dia 9 de maio.
A pedido do próprio Ricardo Marcelo, após uma varredura eletrônica que mandou realizar em toda Assembleia, a Polícia Federal periciou um microfone de dimensões reduzidas encontrado escondido sob a mesa utilizada pelo deputado.
Segundo o laudo pericial nº 233/2011, o equipamento medindo cerca de 23 por 07 milímetros, estava encapsulado em material plástico termocontrátil de cor preta, ligado a três fios. Esse equipamento de espionagem se encontrava conectado, ainda segundo o laudo da PF, nos fios de telefone, ocultado no interior de uma das caixas de telefonia.
ALPB
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