A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de liberar marchas pela descriminalização das drogas não provocou, ao menos inicialmente, a proliferação de marchas em defesa da liberação da maconha, mote inicial do julgamento na Suprema Corte.
Organizadores de passeatas programadas para este sábado (18) pelo país decidiram ampliar o tema da discussão para abordar mais polêmicas.
O Supremo garantiu na quarta-feira (15) o direito a manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
O Supremo garantiu na quarta-feira (15) o direito a manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
Na capital paulista, onde a última manifestação terminou em confronto, a Polícia Militar desistiu de levar a Tropa de Choque para a Marcha Nacional da Liberdade, marcada para as 14h na Avenida Paulista. O nome Marcha da Maconha não é o oficial, embora os integrantes do movimento tenham informado que estarão presentes ao ato.
Em Cuiabá, a passeata realizada no centro também se denomina Marcha da Liberdade. Entre os temas estará o aprovação do Código Florestal, a greve dos professores da rede estadual, a diminuição das reservas indígenas e a luta por mais investimento na agricultura familiar. “Na Marcha da Liberdade, cada um vai defender a sua bandeira”, diz a jornalista Mariana Freitas, uma das organizadoras da marcha.
Em Campo Grande, a expectativa dos organizadores é reunir pelo menos 500 participantes na Marcha da Liberdade, com saída da Praça Ary Coelho, no centro da cidade. “A marcha quer mostrar que nós, indivíduos, temos o direito de pensar e de nos expressar. Esse é um ato de cidadania e generosidade e tudo que é diferente tem que ter respeito pela sociedade”, afirma Victor Samudio, um dos coordenadores da marcha na cidade.
Em Curitiba, os manifestantes vão sair às 11h da Praça Rui Barbosa e vão até o Centro Cívico. De acordo com César Fernandes, um dos integrantes do coletivo que organiza a mobilização, a proibição da Marcha da Maconha é uma das pautas da Marcha da Liberdade, mas a decisão do STF não alterou o cronograma previsto inicialmente.
Em Brasília, de acordo com Paíque Duques, um dos organizadores, o evento pretende reunir manifestantes com bandeiras distintas, não apenas em favor da descriminalização da droga. “A marcha da liberdade quer congregar diferentes movimentos a partir do incidente que ocorreu com a Marcha da Maconha, mas não é uma Marcha da Maconha ampliada”, afirma Duques.
Na Bahia, o grupo que organiza a Marcha da Maconha ainda não definiu uma data prevista para a nova passeata, mas afirma: “ela acontecerá ainda em 2011”. “Nós já havíamos programado a Marcha da Liberdade para acontecer este sábado (18)", afirmou Eduardo Ribeiro, estudante do curso de história da Universidade Federal da Bahia e um dos organizadores da ‘Marcha’ em Salvador.
Em Brasília, de acordo com Paíque Duques, um dos organizadores, o evento pretende reunir manifestantes com bandeiras distintas, não apenas em favor da descriminalização da droga. “A marcha da liberdade quer congregar diferentes movimentos a partir do incidente que ocorreu com a Marcha da Maconha, mas não é uma Marcha da Maconha ampliada”, afirma Duques.
Na Bahia, o grupo que organiza a Marcha da Maconha ainda não definiu uma data prevista para a nova passeata, mas afirma: “ela acontecerá ainda em 2011”. “Nós já havíamos programado a Marcha da Liberdade para acontecer este sábado (18)", afirmou Eduardo Ribeiro, estudante do curso de história da Universidade Federal da Bahia e um dos organizadores da ‘Marcha’ em Salvador.
Em Belo Horizonte, a Marcha da Liberdade tem saída prevista para 15h na praça da Estação, onde se encontrará com as integrantes da Marcha das Vadias. A Marcha das Vadias sairá às 13h, da Praça da Rodoviária.
G1
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