Com um sistema político antidemocrático e com agentes públicos que enaltecem o autoritarismo de um regime populista e opressor, Catingueira vive dias de completo retrocesso sócio-político e cultural.A Democracia está sendo assassinada nos bastidores da politicagem administrativa do Executivo catingueirense quando funcionários são covardemente oprimidos e perseguidos pelos “donos do poder” que se ofendem quando seus “subordinados” exercem suas cidadanias.
Um exemplo do regime de opressão que os funcionários vivenciam quando declaram sua liberdade e independência política é o da Agente de Saúde da Vila Itajubatiba (Mina do Ouro) em Catingueira, Juberlânia Oliveira. Por não ter votado nas indicações do prefeito Edvan nas eleições estaduais de 2010, a funcionária teve seu veículo de trabalho recolhido e até o momento não foi devolvido. Todos os demais agentes permaneceram assistidos com o transporte municipal, menos Juberlânia. “ Ele fez uma reunião com todos os agentes e um dos meus colegas pediu que ele me devolvesse a moto, mas ele disse: Ela que se vire’”.
Outro caso recente de perseguição política a um funcionário público está sendo protagonizado por Rogério Costa Galdino, 34. Este servidor foi covardemente retirado das funções que estava desempenhando como motorista de ambulância, por não compactuar com os ideais do executivo municipal. Hoje, encontra-se à disposição da Secretaria de Educação, inoperante e sem as gratificações que anteriormente recebia. Conforme relatou ao Catingueira Net, está sendo perseguido por ter se desfiliado do partido do prefeito, José Edvan Félix (PR) e por ter tomado partido em uma discussão na Câmara de Vereadores onde defendeu um projeto de uma parlamentar da oposição que beneficiaria os funcionários públicos municipais e que foi reprovado pelos vereadores da base de situação: Emídio Chagas, Sebastião Moraes, Josivan Marques e Maria do Socorro Bezerra.
“O prefeito me procurou na quarta-feira após a sessão que foi no sábado, 28, para me dizer que iria mexer no meu bolso e que depois de uns seis meses eu daria valor ao que perdi, pois ninguém iria fazer nada por mim. E quando foi na quinta-feira fui procurado pelo Secretário Valdécio que me mandou ir à Secretaria de Ação Social. Chegando lá mandaram-me ir para à prefeitura e a secretária me entregou um comunicado de que eu estaria a partir daquele momento à serviço da Secretaria de Educação. Sou motorista, mas como não me entregaram nenhum veículo fico ajudando em atividades diversas”, relatou-nos Rogério.
Este quadro mostra o completo desrespeito da gerência pública municipal catingueirense para com os direitos dos servdores e de seus munícipes. O mencionado funcionário se preparou em Brasília durante 52 dias em 2010, em cursos no CENAT-DF que o habilitam em veículos de emergência e de credenciamento para bombeiro e ao 192 pelo Conselho Nacional de Trânsito no DF. Aperfeiçoamento profissional que hoje é desvalorizado numa região tão carente de qualificações semelhantes.
“O cidadão pode contribuir sim, com pequenas atitudes para melhorar o desempenho funcional do município onde reside. Foi o que fiz. Ano passado com todo sacrifício do mundo fui a Brasília realizar cursos, visando aperfeiçoar-me e habilitar-me para um melhor atendimento à comunidade de minha cidade. Mas não fui valorizado e pouca importância deram, além disso, não reconheceram uma habilitação profissional e técnica que poucos têm em nossa região. È lamentável, ver pessoas desorganizadas colocando os seus interesses à frente dos interesses da sociedade para defender o que prega e o que deseja. Quando notamos os erros e partimos para defender um ponto de vista indo de encontro aos do ‘poder’, começa a PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.”, desabafou Rogério ao Catingueira Net.
CATINGUEIRA NET
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