sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vereador juazeirinhense falta a 57% das sessões ordinárias e perde o mandato

Em sessão ordinária realizada na noite desta quinta-feira (31), a Câmara Municipal de Juazeirinho, extinguiu o mandato do vereador, Wagner Cabral (PSDB), por ele ter faltado a 57,14% das sessões ordinárias realizadas no ano de 2010.
De acordo com o regimento interno deste parlamento, o vereador que por ventura deixar de comparecer a um terço das reuniões ordinárias, que acontecem a cada 15 dias, terá o mandato extinto automaticamente.
O processo que deu início a extinção do mandato de Wagner, que vem a ser filho adotivo de Márcio Marinheiro, ex-secretário de administração e finanças de Juazeirinho, quando o então prefeito era o seu irmão, Fred Marinheiro (2001 – 2008), foi movido pelo vereador, Paschoal Matias (PPS), que atualmente é o presidente da Câmara.
“Nós sempre defendemos o povo nesta casa. Por isso, demos início a abertura deste processo, porque o nobre vereador, Wagner, faltou a quase 60% das sessões ordinárias e, neste caso, o regimento interno não deixa dúvida e exige claramente a extinção do mandato. Portanto, só cumprimos a lei, haja vista que o salário de um parlamentar é R$ 2.800 mensais e essas faltas é um desrespeito a sociedade e isso nós não iremos permitir”, pontifica Paschoal.
O processo que extinguiu o mandato de Wagner foi assinado por 3 dos 4 integrantes da mesa diretora da Casa José Cosme de Oliveira: Paschoal Matias (presidente), Normélio Cordeiro Trajano (vice-presidente), Patrício Gouveia (1º secretário), enquanto que Didi da Sinuca (2º secretário), se absteve de votar.
Força, Wagner. Você vai voltar
Os vereadores, Edinaldo Maia (PSB) e Fernando Cadete (DEM), integrantes da bancada oposicionistas, fizeram uso da tribuna livre e defenderam o companheiro que perdera o mandato.
Eles lamentaram a falta de critério na condução do processo de Wagner e disseram que o vereador só tivera o mandato extinto porque não aceitou votar no candidato a presidência da Câmara pela situação.
Tanto Edinaldo quanto Fernando, tentaram levantar a moral de Wagner, dizendo que, em breve, a Justiça vai lhe dar ganho de causa e, certamente, ele retomará o seu mandato.
Wagner sai e Wagner é empossado
Assim que fez a leitura do processo e anunciou a extinção do mandato de Wagner Cabral, o presidente tratou logo de empossar Wagner Cordeiro Trajano, mais conhecido como Waguinho. Ele também pertence ao PSDB e obteve 356 votos na última eleição, ficando na primeira suplência.
Bem a vontade, Waguinho tomou posse, fez uso da tribuna livre e, para defender o prefeito, trocou farpas com Edinaldo e Fernando e disse que a sua hora havia chegado e ele vai honrar o mandato. Para finalizar, ele agradeceu ao deputado estadual, Genival Matias (PT do B) e ao prefeito, por terem lhe dado a oportunidade de assumir como vereador.


Por Heleno Lima / PBemDia

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