quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O funcionalismo é a mola propulsora dos serviços públicos e precisa ser respeitado

Quando decidi votar neste piso salarial para o magistério, que hoje é implantado em Catingueira, foi para que não fossem exigidas as 40hs semanais como seria proposto. O piso seria integral, mas também a carga horária seria compatível. Então, em consenso com o executivo,aceitei a proposta de um piso condizente com as horas-aulas semanais que os educadores já disponibilizavam ao corpo escolar.
Contudo, também votei neste projeto o incentivo profissionalizante, através das graduações por carreira e, ainda, o pagamento dos retroativos. O que não vem sendo respeitado. Hoje, os professores me cobram esta postura, e com razões bem plausíveis. Pois, eu deveria ter sido mais enérgica em minhas posições e não ter cedido diante dos argumentos apresentados. Sei que o meu voto ali não teria feito diferença. Afinal foi um projeto aprovado por unanimidade dos presentes. Mas, pelo menos, eu não teria compactuado com esta situação do sistema educacional catingueirense.
Em dias atuais, são dois meses de atraso salarial que o funcionalismo em geral enfrenta. E eu me pergunto: O que estou fazendo? Querem a resposta mais sincera? Nada. Pois, sinto-me impotente diante deste Parlamento de Estrelas. A maioria é mestre na arte da política e eu me sinto apenas coadjuvante neste cenário das fábricas de leis. O que posso fazer? Não sei.
A única coisa que tenho consciência é da minha responsabilidade para com a fiscalização pública e para com o povo que me elegeu. Estou do lado do funcionalismo municipal. Pois, não posso admitir que um gestor passe dois meses sem pagar aos seus professores, enfermeiros, auxiliares ou garis. Todos precisam e a maioria são chefes de família que dependem deste salário para o sustento familiar.
Desta forma, reitero meu apelo ao senhor prefeito municipal para que o mesmo  honre  seus compromissos com estes que são a mola propulsora da sociedade. Todos merecem integridade em suas cidadanias. Tendas que são montadas favorecem a interação social, mas o desrespeito para com a classe assalariada municipal promove miséria na dignidade humana e aumento da desigualdade social.

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