Existe um confronto entre a visão criada pelos meios de comunicação no centro do poder político brasileiro, na época o Rio de Janeiro, e o impacto na vida da população do interior pela passagem da Coluna Prestes. “Há um paradoxo. Mesmo a imprensa sendo governista, tem uma visão favorável do movimento”, explica o professor Eduardo Peres Teixeira.
A coluna, que era chefiada pelo Major Miguel Costa, maior patente do grupo, acabou sendo conhecida pelo nome de seu chefe de Estado Maior, o Tenente Luís Carlos Prestes. A marcha, que durou quase três anos, mexeu com o imaginário popular. O fato de nunca terem sido derrotados, criou uma aura mística sobre a marcha e a figura de Prestes.
A Coluna Prestes tem dois lados opostos: enquanto é vista romanceada pela imprensa burguesa do Rio de Janeiro, a chegada de mais de mil homens, em áreas muito pobres do Brasil, foi desastrosa*. “Eram pessoas com todas as necessidades de um ser humano comum, e essas comunidades não tiveram como suprí-los”, explica o professor.
Mas a parte mais polêmica fica por conta do ocorrido em Piancó, na Paraíba, em 09 de fevereiro de 1926. A resistência liderada pelo padre Aristides Ferreira da Cruz, chefe político da região, atiçou a ira dos revolucionários. O resultado foi um massacre violento, com requintes de crueldade. “Em toda guerra existem excessos” explica Eduardo, e completa: “mas isto não tira a importância da marcha”.
* A Coluna Prestes teve, ao longo de sua jornada, um grupo que variou de 1500 homens em seu auge, até chegar próximo a 600, perto de seu fim.
A coluna, que era chefiada pelo Major Miguel Costa, maior patente do grupo, acabou sendo conhecida pelo nome de seu chefe de Estado Maior, o Tenente Luís Carlos Prestes. A marcha, que durou quase três anos, mexeu com o imaginário popular. O fato de nunca terem sido derrotados, criou uma aura mística sobre a marcha e a figura de Prestes.
A Coluna Prestes tem dois lados opostos: enquanto é vista romanceada pela imprensa burguesa do Rio de Janeiro, a chegada de mais de mil homens, em áreas muito pobres do Brasil, foi desastrosa*. “Eram pessoas com todas as necessidades de um ser humano comum, e essas comunidades não tiveram como suprí-los”, explica o professor.
Mas a parte mais polêmica fica por conta do ocorrido em Piancó, na Paraíba, em 09 de fevereiro de 1926. A resistência liderada pelo padre Aristides Ferreira da Cruz, chefe político da região, atiçou a ira dos revolucionários. O resultado foi um massacre violento, com requintes de crueldade. “Em toda guerra existem excessos” explica Eduardo, e completa: “mas isto não tira a importância da marcha”.
* A Coluna Prestes teve, ao longo de sua jornada, um grupo que variou de 1500 homens em seu auge, até chegar próximo a 600, perto de seu fim.
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