Por Luís Torres
Não votei em Dilma Roussef, apesar de ser um entusiasta do governo Lula. Achava que se ela fosse realmente a melhor opção para o Brasil, Lula não teria pensando primeiro em José Dirceu e depois em Palloci como candidato.
Mas a presidenta está surpreendendo. Acho que até ao próprio Lula. Além de demonstrar pulso firme (vê caso Furnas, redução dos gastos e opiniões sobre o radicalismo do Irã), Dilma está mirando um caminho que, colocado efetivamente em prática, não tem erro: combate à pobreza pelo investimento na educação.
Em seu pronunciamento à TV, Dilma defendeu aumento na remuneração dos professores e anunciou a instalação do plano nacional de acesso às escolas técnicas. Ou seja, ensino profissionalizante, instrumento capaz de transformar massa desempregada e mercado consumidor.
Quase ninguém percebeu, mas em seu discurso Dilma chegou a dar sinais de defesa do sistema oriental de educação: não adiantar passar de ano. É preciso aprender.
Efetivado, o modelo prometido é sinal claro de redução da pobreza e da desigualdade social e econômica. Aliás, Dilma lançou novo slogan nesta quinta: Brasil, país rico é país sem pobreza.
Mais do que uma pela publicitária, uma promessa de que não adianta uma boa economia sem que as mazelas sociais atrapalhem.
Dilma tá amolecendo meu coração. É paquera sim.
Blog do Luís Torres
Nenhum comentário:
Postar um comentário