Fazendo uma correção de informações veiculadas por Tardeli Pires em seu Blog
Hoje fui surpreendida por uma matéria que foi postada num blog de noticiários locais na qual faz referência a enquete que elaborei aqui no Câmara em Foco. Neste artigo o redator comete alguns erros, que acredito terem sido involuntários, mas que descredibilizam as informações contextualizadas. Vamos analisar parágrafo à parágrafo.
“A vereadora do município de Catingueira, Maria Helena Gomes Fausto e Martins (PSL), aliada do prefeito José Edivan Félix (PR) decidiu votar contrário a prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2007 de responsabilidade do gestor catingueirense que se encontra na Câmara de Catingueira.”
Neste parágrafo, o redator muito feliz em suas colocações, faz uma introdução coerente com a realidade e com a verocidade dos fatos. E continua:
“As contas que foram reprovadas pelo TCE, chegaram naquela Casa Legislativa no dia 26 de novembro de 2010, tendo como prazo de 60 dias para aprovação ou reprovação. O prazo está “pausado” pelo fato da Câmara está em recesso parlamentar tendo como volta dos trabalhos, regimentalmente, o dia 15 de fevereiro.”
Estes dois parágrafos introdutórios estão perfeitamente elaborados. Um errinho de português aqui ou outro ali, mas nada relevante. Afinal somos passíveis de erros, principalmente em digitação; eu já cometi muitos e sei que errarei mais. Outro dia nesta enquete digitei EXERCÍCIO com “c” no lugar do “x”. Mas, voltando ao que estamos analisando, daí por diante só contradições.
“A vereadora Maria Helena que votou em 2009 a favor das contas do prefeito Edivan, referente a ao exercício de 2005 e a favor das contas referente ao exercício de 2006, ambas aprovadas por 06 votos, resolveu agora votar contrário as de 2007”
A partir de então, tenho que discordar, visto que só votei nas contas de 2005 e já mencionei este fato em outros relatos aqui neste mesmo espaço. Entretanto, na votação das contas de 2006 eu estava de licença maternidade e quem votou foi o vereador Sebastião Alves Morais (DEM), um colega pelo qual tenho grande estima e consideração. E assim, infelizmente o blogeiro continua se equivocando e se contradizendo:
“Com isto, teoricamente, a vereadora Maria Helena que ficou na base de situação por dois anos, agora deve fazer um trabalho de oposição ao prefeito de Catingueira, visto que, algumas críticas que antes não eram feitas, já começam a aparecer. Caso o rompimento seja concretizado, Edivan passa a ter cinco vereadores de situação contra quatro de oposição”
Agora, meu colega dos noticiários virtuais, faz uma infeliz análise de valor sem averiguar os fundamentos dos fatos. E o que antes era uma informação concreta, agora passa a ser teoria. Ou seja, anteriormente fui descrita como uma vereadora de situação, agora sem ser consultada passo ao achismo de compor um grupo oposicionista com outros três colegas formando, assim, um grupo de quatro vereadores. Oposição esta, que não posso reconhecer, pois na matéria os vereadores não foram denominados. Assim, não falo pelos meus colegas, mas retifico o que ora foi escrito. Pois sempre cobrei, sempre critiquei quando preciso. Nunca me omiti quando houve atrasos salariais. Contudo, apenas, agora estou tendo a oportunidade de externar com maior transparência os meus sentimentos e minhas ações. Visto que antes, eu não tinha nenhum meio de fazer girar e divulgar as informações. Hoje, tenho meu blog e aqui posso relatar tudo que me incomoda e também proporcionar maior dinamismo ao trabalho legislativo.
“Em razão da união do prefeito com alguns vereadores oposicionistas, acredita-se na cidade que um deles estaria já base de situação. Sendo assim, Edivan passaria a ter novamente seis vereadores e tendo as contas de 2007 aprovadas novamente pela Câmara.”
Neste último parágrafo, a oposição passa a ser situação. E os vereadores, cujos nomes não foram mencionados passam ao singular e limita-se a um membro. E o prefeito que tinha cinco vereadores, conforme supracitado, passa a ter seis. Não comentarei, porque não faço juizo de valor sem fatos concretos. Como não consultei nenhum colega, em virtude de desconhecê-los, pois não há referência de nomes que não seja o meu, não posso credibilizar o que foi passado como suposição.
Desta forma, só tenho que lamentar o nível da informação que ora foi noticiada. E dicordar diante da falta de compromisso de alguns com a ética, com o respeito para com o leitor e , sobretudo, com a formação da opinião, destorcendo a realidade.
Vou votar sim contrária as contas do prefeito, porque fiz uma consulta popular e penhorei minha palavra. Entretanto, se esta mesma enquete tivesse dado outro resultado, acompanharia a decisão qual fosse. Espero ter informado àqueles que foram involuntariamente desinformados, ou parcialmente informados, como queiram. Acredito que, aos poucos os equívocos aqui relatados, serão melhor averiguados e não teremos que submeter o público a nenhum constrangimento desta ordem.
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