Situacionista Tião Gomes e oposicionista Aníbal Marcolino trocam farpas pela imprensa.
Os deputados estaduais Tião Gomes e Aníbal Marcolino (ambos do PSL) protagonizaram nesta terça-feira (15) uma briga interna do partido. Tudo começou depois que Tião, na condição de situacionista e de presidente estadual do PSL, disse que Aníbal teria que se enquadrar às diretrizes partidárias e aderir ao governador Ricardo Coutinho (PSB).
Aníbal é um ferrenho adversário do governador e não quer saber de ir para a situação, mas Tião Gomes já disse inclusive que o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, deve vir a Paraíba para exigir que o partido vá integralmente para a base ricardista.
“Eu cumpro apenas as diretrizes nacionais e estas são para que Aníbal passe a integrar a base aliada na Assembleia Legislativa da Paraíba. É claro que se ele não aceitar pode sofrer represálias, que vão desde a expulsão da legenda até um processo por infidelidade partidária”, ameaçou.
Aníbal Marcolino não se intimidou e avisou que ninguém lhe enquadra. E que é Tião quem deve se explicar. “Se tem alguém que precisa se explicar é Tião Gomes, porque o PSL sempre foi oposição a Ricardo Coutinho e só no segundo turno das eleições é que ele aderiu”, declarou, para logo em seguida completar: “Não fui eu quem mudei, mas ele”.
E por sua vez, também soube deixar sua ameaça. “Foi ele quem tem que exoplicar os verdadeiros motivos que o fizeram a aderir a Ricardo Coutinho. Eu sei quais foram e vou revelá-los se for provocado a isto”, rebateu.
As entrevistas foram dadas ao Tambaú Debate.
Phelipe Caldas - MaisPB
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