domingo, 27 de março de 2011

Diamante: em sessão da Câmara, vereador denuncia perseguição e corte da energia de PSF


Perseguição contra servidores municipais e PSF sem energia elétrica foram assuntos debatidos na Câmara

A Câmara de Diamante reuniu-se neste sábado, 26, em sessão presidida pela vereadora Maria do Socorro Abílio. Na reunião, dois parlamentares mirins abordaram assuntos relacionados à administração municipal.

Paulo Brito (foto - 1º da esquerda para direita), por exemplo, parabenizou o prefeito por ter atendido reivindicações feitas na Câmara com relação à estrada e merenda no sítio Olho D’água. “Nós solicitamos aqui, em sessão anterior, providências da Prefeitura para melhorar a estrada e resolver o problema da falta de merenda, e fomos atendidos: fizemos o nosso papel e o executivo municipal fez o dele, e esse é o caminho”, comentou o parlamentar mirin.

Já o vereador Edivan Bezerra subiu à tribuna legislativa para denunciar que funcionários municipais de Diamante, que não seguem politicamente o prefeito, estão sendo perseguidos pela Prefeitura. Segundo ele, esses servidores são transferidos para postos de serviços distantes de sua residência e obrigados a trabalhar oito horas diariamente sem qualquer condição de transporte para chegar ao local de trabalho e retornar  para casa no final do expediente. “E quando o servidor perde um único dia tem o seu ponto cortado”, disse o vereador, ao citar o caso de uma diamantense que presta serviço no sítio Cabano e que teve 120 reais descontados do seu salário no último pagamento, “o que a deixou desesperada porque sobreviver com um salário já é difícil, imaginem com menos de um mínimo”.

Para Edivan, enquanto a Prefeitura é extremamente dura com os servidores filhos da terra, é, pelo outro lado, notoriamente permissiva com os funcionários que residem fora do município, deslocando-os para postos de trabalho melhor situados e permitindo que, muitos deles, não compareçam ao trabalho, mas recebam seu salário integralmente. Conforme o vereador, esses servidores ganham sem aparecer em Diamante, colocando, irregularmente, pessoas para substituí-los e dividindo com elas o salário, o que prejudica o serviço público municipal, que se torna deficitário, segundo Edivan.

Prejuízo também, segundo o vereador, para centenas de pessoas de Diamante que durante seis dias, da quinta a terça-feira da semana passada, não conseguiram atendimento no posto do Programa Saúde da Família (PSF) da Rua Américo Pereira Gomes. Conforme Edivan, o PSF passou todo esse período de portas fechadas porque teve sua energia elétrica cortada. “Isso é um absurdo: é inaceitável que uma Prefeitura, que tem dinheiro para tudo, permita uma coisa dessa”, enfatizou Edivan Bezerra.


folhadovali.com

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