Nesta semana, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recheou as páginas da revista Pauí com palavrões e insultos dirigidos à imprensa.
Em longa entrevista, disse que não se importa com notícias sobre enriquecimento ilícito e debochou dos meios de comunicação, como a Rede Record, entre outros, que insistem em levar a público as denúncias que são feitas contra o dirigente: “A imprensa brasileira é muito vagabunda”, disse Teixeira.
Em retaliação, o homem que está na presidência da CBF há 23 anos falou que na Copa de 2014, no Brasil, pode fazer a maldade que quiser. Ameaçou. Disse que pode, inclusive, proibir a entrada de jornalistas nos jogos, mudar partidas de horário. Tudo para prejudicar aqueles que “ousam” denunciar os esquemas em que Teixeira está envolvido.
Na opinião do presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, o fato de a CBF ser uma empresa privada não dá o direito a Teixeira de fazer o que quiser. Se fosse assim, estaríamos voltando aos tempos da ditadura, que permitia a censura.
- Eu sou o rei. Eu posso. Eu faço. Eu aconteço. Ora, isso é lamentável. Isso é voltar aos tempos da tirania. É voltar a uma ditadura que não existe. Ninguém numa democracia pode ter esse tipo de postura. A imprensa no nosso país é livre. A Record faz um grande trabalho. Eu acho que ele não pensou no absurdo que ele disse.
Além de ameaçar a imprensa que o denuncia, Teixeira também deixa claro que joga no time da Globo. Como é responsável pela marcação das partidas da seleção brasileira, do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, o cartola falou que obedece ao desejos da emissora para não arrumar confusão com sua parceira.
- Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.
Só que em vez de denunciar, a Globo ajuda o presidente da CBF. Só foi atacado pela emissora quando marcou uma partida da seleção brasileira no horário que pegava duas novelas e o Jornal Nacional.
A jornalista que o entrevistou para a Piauí disse que apesar das denúncias de corrupção e suborno na Fifa, a Globo não fez nenhuma pergunta sobre o assunto na entrevista com o cartola na época do escândalo.
Quando vê seu nome em matérias na Rede Record, Teixeira disse que fica até satisfeito. Se ele cumprir as ameaças, apenas a parceira Globo vai ter o direito de transmitir informações sobre a seleção brasileira e a Copa do Mundo de 2014.
Em retaliação às denúncias da emissora, já adiantou que levará o time sub-17 do Brasil para o Pan de Guadalajara, que é exclusividade da Record. A competição servirá de preparação para a Olimpíada de 2012, único título que a seleção ainda não possui .
- Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito na Globo sustenta Teixeira.
Apesar de todas as denúncias, Ricardo Teixeira parece não se importar com nada. Vai contra as previsões e continua no poder mesmo depois de ver seu nome envolvido em notícias de corrupção, suborno e enriquecimento ilícito.
Recentemente, foi acusado de ter vendido seu voto para escolher o Qatar como sede da Copa de 2022. Apesar de ostentar um estilo de vida digno de um rei, ganha apenas R$ 70 mil mensais para presidir a CBF.
Segundo o jornalista Juca Kfouri, os vencimentos como presidente da entidade não são os responsáveis pelo império mobiliário que o cartola montou ao longo dos anos.
- Ricardo Teixeira tem um salário de cerca de R$ 70 mil, R$ 80 mil como presidente da CBF. Mas o estilo de vida dele é de muito mais do que isso.
Não é para menos. O cartola é investigado até na Suíça por supostamente receber quase R$ 16 milhões de propina de uma empresa de marketing.
Entre outros bens, possui uma casa de 600 metros quadrados em um condomínio fechado em Delray Bach, na Flórida, nos Estados Unidos, uma propriedade no condomínio fechado de Itanhangá, no Rio de Janeiro, uma mansão rural dentro de uma fazenda, onde passa os finais de semana, e seria dono de uma casa na praia do Canto, em Búzios, no litoral carioca.
pb Acontece com R7
Em longa entrevista, disse que não se importa com notícias sobre enriquecimento ilícito e debochou dos meios de comunicação, como a Rede Record, entre outros, que insistem em levar a público as denúncias que são feitas contra o dirigente: “A imprensa brasileira é muito vagabunda”, disse Teixeira.
Em retaliação, o homem que está na presidência da CBF há 23 anos falou que na Copa de 2014, no Brasil, pode fazer a maldade que quiser. Ameaçou. Disse que pode, inclusive, proibir a entrada de jornalistas nos jogos, mudar partidas de horário. Tudo para prejudicar aqueles que “ousam” denunciar os esquemas em que Teixeira está envolvido.
Na opinião do presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, o fato de a CBF ser uma empresa privada não dá o direito a Teixeira de fazer o que quiser. Se fosse assim, estaríamos voltando aos tempos da ditadura, que permitia a censura.
- Eu sou o rei. Eu posso. Eu faço. Eu aconteço. Ora, isso é lamentável. Isso é voltar aos tempos da tirania. É voltar a uma ditadura que não existe. Ninguém numa democracia pode ter esse tipo de postura. A imprensa no nosso país é livre. A Record faz um grande trabalho. Eu acho que ele não pensou no absurdo que ele disse.
Além de ameaçar a imprensa que o denuncia, Teixeira também deixa claro que joga no time da Globo. Como é responsável pela marcação das partidas da seleção brasileira, do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, o cartola falou que obedece ao desejos da emissora para não arrumar confusão com sua parceira.
- Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.
Só que em vez de denunciar, a Globo ajuda o presidente da CBF. Só foi atacado pela emissora quando marcou uma partida da seleção brasileira no horário que pegava duas novelas e o Jornal Nacional.
A jornalista que o entrevistou para a Piauí disse que apesar das denúncias de corrupção e suborno na Fifa, a Globo não fez nenhuma pergunta sobre o assunto na entrevista com o cartola na época do escândalo.
Quando vê seu nome em matérias na Rede Record, Teixeira disse que fica até satisfeito. Se ele cumprir as ameaças, apenas a parceira Globo vai ter o direito de transmitir informações sobre a seleção brasileira e a Copa do Mundo de 2014.
Em retaliação às denúncias da emissora, já adiantou que levará o time sub-17 do Brasil para o Pan de Guadalajara, que é exclusividade da Record. A competição servirá de preparação para a Olimpíada de 2012, único título que a seleção ainda não possui .
- Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito na Globo sustenta Teixeira.
Apesar de todas as denúncias, Ricardo Teixeira parece não se importar com nada. Vai contra as previsões e continua no poder mesmo depois de ver seu nome envolvido em notícias de corrupção, suborno e enriquecimento ilícito.
Recentemente, foi acusado de ter vendido seu voto para escolher o Qatar como sede da Copa de 2022. Apesar de ostentar um estilo de vida digno de um rei, ganha apenas R$ 70 mil mensais para presidir a CBF.
Segundo o jornalista Juca Kfouri, os vencimentos como presidente da entidade não são os responsáveis pelo império mobiliário que o cartola montou ao longo dos anos.
- Ricardo Teixeira tem um salário de cerca de R$ 70 mil, R$ 80 mil como presidente da CBF. Mas o estilo de vida dele é de muito mais do que isso.
Não é para menos. O cartola é investigado até na Suíça por supostamente receber quase R$ 16 milhões de propina de uma empresa de marketing.
Entre outros bens, possui uma casa de 600 metros quadrados em um condomínio fechado em Delray Bach, na Flórida, nos Estados Unidos, uma propriedade no condomínio fechado de Itanhangá, no Rio de Janeiro, uma mansão rural dentro de uma fazenda, onde passa os finais de semana, e seria dono de uma casa na praia do Canto, em Búzios, no litoral carioca.
pb Acontece com R7
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