Os vereadores de Conceição estão entre os mais bem pagos do Vale, recebendo 3 mil reais por mês e quatro meses de férias por ano, mas nem uma única sessão por semana eles estão conseguindo realizar.
Neste primeiro semestre de 2011, várias reuniões foram canceladas por falta de quórum e, nas últimas semanas, o problema é outro: os vereadores têm comparecido, mas a Câmara vem se transformando em um palco de arenga e tumulto, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Na sessão desta segunda-feira, 4, cinco vereadores, pela segunda vez consecutiva, retiraram-se da reunião. A alegação é a mesma do encontro anterior: o presidente da Câmara, Nego de Sevi, não estaria cumprindo o regimento interno. O bloco parlamentar, que é maioria, queria que o presidente determinasse a leitura e apreciação da ata da sessão passada, mas não foi atendido, motivando a retirada do quinteto legislativo (Sales Lima, Nena Martins, Stherlan, Vicente Ramos e Roberto de Chicó).
O desentendimento dos vereadores com o presidente tem uma gênese político-partidária para alguns observadores da política local: os cinco vereadores não queriam que as contas de 2007 e 2008 do ex-prefeito Alexandre Braga, a quem são ligados politicamente, fossem postas em pauta na sessão passada (27/06), alegando descumprimento regimental por parte do presidente, mas as prestações contábeis terminaram sendo pautadas e mantidas reprovadas por quatro parlamentares mirins que permaneceram na reunião após a retirada da maioria, decisão que pode resultar na inelegibilidade de Alexandre para o próximo pleito.
O vereador Raimundo Araújo defende que o presidente não tem obrigação regimental de ler a ata da sessão anterior, mas o vereador Sales Lima contesta o seu colega e afirma que a ata tinha que ser apreciada e assinada por decisão da maioria. “A maioria dos vereadores presentes à sessão decidiu que a ata fosse lida e apreciada, e o presidente era obrigado a atender a maioria, como manda o regimento, mas ele veio com uma conversa que a ata ainda não estava pronta, mesmo depois de oito dias, o que é lamentável”, comentou Sales, ao observar ainda que o presidente da Câmara está ficando cada vez mais isolado, tanto que, segundo Lima, três vereadores que lhe dão sustentação, Raimundo, Marcílio e Valdemir Berto, não compareceram à reunião desta segunda.
Como não houve sessão, uma importante matéria para o município (a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO) não foi votada, o que pode resultar em multa para o poder público municipal. Foto: presidente Nego de Sevi com dificuldades para manter a ordem no legislativo.
Neste primeiro semestre de 2011, várias reuniões foram canceladas por falta de quórum e, nas últimas semanas, o problema é outro: os vereadores têm comparecido, mas a Câmara vem se transformando em um palco de arenga e tumulto, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Na sessão desta segunda-feira, 4, cinco vereadores, pela segunda vez consecutiva, retiraram-se da reunião. A alegação é a mesma do encontro anterior: o presidente da Câmara, Nego de Sevi, não estaria cumprindo o regimento interno. O bloco parlamentar, que é maioria, queria que o presidente determinasse a leitura e apreciação da ata da sessão passada, mas não foi atendido, motivando a retirada do quinteto legislativo (Sales Lima, Nena Martins, Stherlan, Vicente Ramos e Roberto de Chicó).
O desentendimento dos vereadores com o presidente tem uma gênese político-partidária para alguns observadores da política local: os cinco vereadores não queriam que as contas de 2007 e 2008 do ex-prefeito Alexandre Braga, a quem são ligados politicamente, fossem postas em pauta na sessão passada (27/06), alegando descumprimento regimental por parte do presidente, mas as prestações contábeis terminaram sendo pautadas e mantidas reprovadas por quatro parlamentares mirins que permaneceram na reunião após a retirada da maioria, decisão que pode resultar na inelegibilidade de Alexandre para o próximo pleito.
O vereador Raimundo Araújo defende que o presidente não tem obrigação regimental de ler a ata da sessão anterior, mas o vereador Sales Lima contesta o seu colega e afirma que a ata tinha que ser apreciada e assinada por decisão da maioria. “A maioria dos vereadores presentes à sessão decidiu que a ata fosse lida e apreciada, e o presidente era obrigado a atender a maioria, como manda o regimento, mas ele veio com uma conversa que a ata ainda não estava pronta, mesmo depois de oito dias, o que é lamentável”, comentou Sales, ao observar ainda que o presidente da Câmara está ficando cada vez mais isolado, tanto que, segundo Lima, três vereadores que lhe dão sustentação, Raimundo, Marcílio e Valdemir Berto, não compareceram à reunião desta segunda.
Como não houve sessão, uma importante matéria para o município (a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO) não foi votada, o que pode resultar em multa para o poder público municipal. Foto: presidente Nego de Sevi com dificuldades para manter a ordem no legislativo.
Folhadovali.com
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