domingo, 30 de janeiro de 2011

Enquete encerrada, voto decidido

Ao elaborar esta enquete, cujo resultado estará exposto até o dia da votação das contas do prefeito Edvan  pela Câmara de Vereadores de Catingueira-PB, pensei: “ Será que o povo vai entender minha mensagem?” E com o passar dos dias e com a participação popular direta ou indiretamente, fui avaliando a abrangência de minha decisão.
Pois, a Democracia precisa de um impulso maior para sobreviver em meio as oligarquias políticas e aos monopólios de poder estabelecidos nos setores de gerência pública. O povo precisa  interagir com as determinações político-sociais que delineiam nossa Constituição maior. E os políticos precisam dar mais espaço aos ideais sócio-culturais para a promoção de uma reforma salutar neste sistema de condicionamentos particulares infrutíferos.
A socialização de idéias e de recursos é possível à medida que se constroem conceitos voltados para o bem-estar do ser humano, respaldando os direitos e os deveres do exercício de uma cidadania efetiva.
Desta forma, meu maior orgulho nestes dois anos como vereadora foi ter tido a oportunidade de fazer esta consulta popular, este plebiscito. Pois, pude por em prática minhas idéias de democratizar as decisões parlamentares. E concomitantemente, realizei uma das mais inovadoras práticas políticas com a promoção desta interatividade de opiniões entre a sociedade e o Poder Legislativo catingueirense.
Espero que no dia da sessão para apreciação das contas do prefeito Edivan, que ainda estar para ser marcada, o povo esteja presente e sinta-se participante nesta votação porque meu voto será a mais expressiva personificação da vontade pública, visto ter sido pautada no resultado desta enquete que hoje foi encerrada, salientando-se que o referido resultado respaldará o desejo do povo que através dela se expressou.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Padre Fabrício Dias Timóteo se destaca em sabedoria e Catingueira em ascenção religiosa

No dia 15 de fevereiro de 2009, um jovem padre de apenas 29 anos de idade, era empossado administrador paroquial na Igreja Matriz de Catingueira, interior paraibano. O Pe. Fabrício Dias Timóteo, impressionou logo na chegada, em virtude  de sua jovialidade denunciada por um rosto quase adolescente. Na bagagem, a inexperiência de um recém ordenado que acabara de sair do seu estágio na Igreja de São Sebastião em Patos-PB, sua terra natal.
Contudo, o seu currículo já avisava de sua especial sabedoria e vocação religiosa. Quando adolescente, estudando no Instituto Educacional Vera Cruz, escola patoense onde terminou o ensino médio em 1997, já se apresentava em sua excepcionalidade como o mais promissor aluno daquela repartição escolar. E ,respaldando, as expectativas,  ingressou no curso de direito da Universidade Regional do Cariri, URCA, logo em 1998.
Entretanto, a vocação religiosa começou naquela mesma época a aflorar no coração e na vida do jovem Fabricio. E ao concluir o terceiro período do curso, encerrou também, sua idealizada carreira na magistratura, para abraçar o caminho desenhado em meio ao seu abrilhantado destino.
Entrou no Seminário Menor São José  em Patos no ano 2000, onde permaneceu por 1 ano. Em 2001 ingressou na Faculdade de Filosofia em Campina Grande, onde residiu por três anos:tempo de duração do curso. Em 2004,iniciou seus estudos teológicos em João Pessoa  para concluí-los em 2008 quando retornou à cidade de Patos para o seu estágio na Igreja de São Sebastião. Ainda, como estagiário,em setembro de 2008 e denotando sua introspecção de conhecimentos, assumiu , a convite do bispo diocesano Dom Manuel, a direção de uma das rádios mais tradicionais patoenses, a Rádio Espinharas. E a partir de então, sua predestinada missão de evangelizador se fortalecia e se firmava como um dos mais promissores pastores do catoliscismo.
No dia 09 de janeiro de 2009, a Igreja celebrava a ordenação deste ilustre pregador das palavras do Cristo, que cheio de idéias inovadoras foi contemplado com um dos desafios mais fervorosos do seu itinerário  religioso: administrar a Paróquia de São Sebastião em Catingueira-PB, terra do poeta repentista Inácio e dos irmãos no sacerdócio Padres Jorge Luis e Gerinaldo.
Concomitantemente, abraçou a missão e iniciou um processo de construção de um novo perfil sócio-religioso dos devotos e das devotas, daquela comunidade. E através da inovação dos conceitos e dos preceitos da religião católica, promoveu  uma transformação nos padrões e nos costumes cristãos catingueirenses. A tradicionalidade dos dogmas apostólicos ganhou um requinte de modernismo através do vanguardismo do Padre Fabrício que dividiu o processo de formação histórico-social da cidade caracterizando o antes e o depois do jovem vigário à frente da administração paroquial local.
Atualmente, Catingueira, celebra o sucesso seqüenciado da tradicional festa do seu padroeiro e resgata em suas memórias o legado deste Reverendo que ascendeu a pastoral familiar com sua contagiante expressão cristã;  implantatou o terço dos homens com a motivação de um pastor que cuida da integralidade do seu rebanho; incrementou o templo católico com o grupo do ECC ( Encontro de Casais com Cristo) destacando sua reverência aos valores familiares; e promoveu uma interação religiosa entre as comunidades, interagindo a zona rural e a cidade.
Hoje, o município ostenta o orgulho de ter Padre Fabrício como filho adotado pela Câmara Municipal através de um Decreto que apenas ratificou o que o Reverendo já havia conquistado com seu carisma e seu protótipo de bom pastor. E foi sua mansuetude e sua dedicada trajetória administrativa que  promoveu um sucesso em participação popular e em arrecadação financeira nas tradicionais festividades de São Sebastião, santo protetor dos católicos catingueirenses. Uma verdadeira revelação como administrador, qualidade esta que o fez ascender junto a Rádio Espinharas, o promovendo em outubro de 2010 à Direção-Geral daquele sistema católico de rádio-difusão.  
No próximo dia 15 de fevereiro, comemorar-se-ão  os dois anos de Padre Fabrício como vigário catingueirense e seus irmãos estarão sendo congratulados pela oportunidade de convivência e de aprendizado com o filho de Dona Ilma Dias e de seu Cláudio Timóteo.Um presente que veio em forma de um verdadeiro divulgador do Evangelho de Jesus Cristo que vem desbravando retóricas com o favorecimento da fé e do amor em Deus; um símbolo do Catolicismo moderno que vem ampliando os horizontes espirituais do seu rebanho e dismistificando as fronteiras da religião, com uma socialização de princípios  voltados para moralização das práticas cristães. Padre Fabrício, portanto, destaca-se em sabedoria e  Catingueira resgata sua fé.





sábado, 22 de janeiro de 2011

"Ser catingueirense é ser devoto de São Sebastião"

A festa de São Sebastião  em  nossa Catingueira, ultrapassa as fronteiras da lógica e da curiosidade humana. Pois, traduz a fé só racionalizada pelos que entendem e acreditam além do materialismo. As palavras terrenas, em sua insuficiência descritiva, não alcançam o ápice das emoções que apenas os partipantes reconhecem. È um magnetismo que através da alma interage os corpos vivos e  unidos numa tradicional devoção. O sentimento religioso aflora com mais vida e revigora o catolicismo que, apenas o catingueirense sabe absorver e canalizar em energia dispensada  aos dez dias das festividades em homenagem ao padroeiro da cidade.
São alvoradas que despertam os moradores deste município interiorano, às cinco horas da manhã, intimando os fiéis à celebrarem o ofício divino às 5:30hs. São nove noites de oração, em novenas, que com a Ladainha de São Sebastião enaltecem a fé cristã. E quando chega o dia 20 de janeiro, a comunidade católica ,saudosamente, revive todo o sentimento religioso numa nostálgica procissão em reverência ao seu Santo Protetor. Neste itinerário de oração e devotamento, os filhos de Catingueira dão uma expressiva demonstração do sentimento que move os corações catingueirenses e incansavelmente reproduzem, em conjunto de espírito, a fé e os costumes deste povo sertanejo.
A festa de janeiro, como nós popularmente denominamos, tem um poder imperceptível a nossa restrita visão. Pois, é capaz de mobilizar toda uma cidade em um só sentimento: o de promoção da fé. E, ainda, uni ,fraternalmente, toda a sociedade em prol de uma festividade que do seu tradicionalismo é alimentada. Os filhos naturais migram dos lugares mais longínquos numa expoente denotação de fé e de amor ao Santo Padroeiro. E a comunidade católica representada, num estereótipo familiar, por todas as faixas etárias, confirma que: “ Ser catingueirense é ser devoto de São Sebastião”.

Procissão de São Sebastião dia 20 de janeiro de 2011

Missa campal após a procissão encerrando a festa de Pdroeiro

João Fernando, um dos soldadinhos de São Sebastião,filho da vereadora

Vereadora e seu outro filho de 8 anos, João Paulo


Vereadora com seu filho e Salomão Cordeiro com sua esposa Fátima Fausto

Vereadora com o casal Rivaldo Caetano, ex-prefeito, e Gracita

vereadora com seu filho e sua prima Rita de Cássia e a amiga Isabel

Noite de novena

Vereadora Solange com seu esposo Edvaldo e  Vereadora com seu esposo Woshington e seus dois filhos
Padres catingueirenses: Jorge, Fabrício e Gerinaldo e presidindo a missa solene o Pe. grandão, Maurício Sandro


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma cidade, duas realidades


No último dia 17 de janeiro, aqui em Catingueira, pude presenciar em um só cenário duas realidades antagônicas. Primeiro, descrevo o orgulho que senti  diante do projeto “ Prefeitura em Ação”, com a Tenda da Cidadania que deu um bom exemplo de como deve ser a relação instituição pública com o seu cliente, ou seja, com o povo. A interatividade dos serviços, mostrou a todos que o serviço público pode funcionar com agilidade e dinâmica e a burocracia surge conforme as formalidades sobrepõem-se ao interesse popular. Em outro momento, exponho minha indignação diante de cidadãos do mesmo município sendo prejudicados pela falta de interesse do mesmo gestor municipal em quitar os salários atrasados dos que fazem a limpeza urbana da cidade.
Deparei-me, então, com um confronto de opiniões e de sentimentos opostos. Pois, a Tenda da Cidadania abrilhantava a festa do nosso padroeiro, proporcionando socialização e interatividade das políticas públicas e quero aqui deixar meu agradecimento, como cidadã, aos organizadores do projeto, principalmente ao senhor Lindeílton Leite, secretário de Ação Social e estendo minhas congratulações ao prefeito Edvan Félix por ter viabilizado a realização desta festividade sócio-cultural.
Entretanto, tenho que deixar aqui a minha discordância diante da falta de humanidade e de responsabilidade do mesmo gestor em deixar pais e mães de famílias sofrendo com o desprovimento de alimentos nas suas mesas. Enquanto, fazia-me participante e orgulhosa daquele evento que só engrandecia nossas festividades, meus amigos e irmãos que me prestavam relevantes serviços de limpeza pública,  faziam-me ciência da situação constrangedora que estavam vivendo em decorrência de três meses de atraso em seus salários.
Contudo, agradeço ao senhor prefeito por ter tido a ombridade de quitar, no final daquele dia, um mês do débito que tinha com cada um daqueles humildes cidadãos  catingueirenses.  Sei que atitude foi pequena diante do tamanho da dívida. Mas, reconheço o seu esforço e continuo apelando para o reconhecimento da cidadania de todos e para isso deve-se ter o devido respeito com o funcionalismo público municipal.

 
Vereadora eo Pe. Fabrício

Vereadora medindo a pressão arterial com a Fisioterapeuta Samara







Vereadora com D. Trezinha Valdevino

Pe. Fabrício verificando a glicemia

Vereadora com João do Òleo e sua filha Marli

Vereadora com Tony e seu tio Sebastião Oliveira, representando o Sindicato dos trabalhadores Rurais

Vereadora e Sílvia, cabeleireira que prestava serviços no evento

Vereadora e Judivan , agente de saúde

Vereadora participando da tenda das manicures

Veredora com Nenezinho Pereira, diretor de cultura, e a pedagoga Duduca

domingo, 16 de janeiro de 2011

Catingueira ganha dois novos filhos, dois especiais cidadãos

Ontem, 15 de janeiro de 2011,em sessão solene na Câmara de vereadores de Catingueira-PB, presenciei um dos momentos mais fraternais da Casa Severino Tibúrcio de Sousa com a entrega dos títulos de cidadãos catingueirenses aos Padres Fabrício Dias Timóteo e Elias Ramalho.
Pois, receber tão ilustres pessoas no seio da família catingueirense gerou nos presentes momentos de emoção, de interação, de satisfação. Foi uma solenidade que deu vida aos anseios sentimentais da sociedade de nossa cidade e que por este motivo, nunca, antes naquele parlamento-mirim, presenciou-se uma alegria tão irradiante... tão contagiante.
Desta forma, ostentarei a todos o orgulho que sinto por ter proposto este Decreto Legislativo ao Plenário Genival Montenegro Pires. E, ainda, serei eternamente agradecida ao Deus Pai por ter me usado como instrumento canalizador de suas vontades ao me inspirar em tão grandiosa propositura de fazer do Padre Fabrício Dias Timóteo um cidadão catingueirense.
Quero, ainda ,neste espaço, parabenizar minha amiga, a vereadora Maria Solange Campos Leite, pela iniciativa de propor naquela Casa de Leis o outro Decreto que outorgou o Padre Elias Ramalho nosso irmão fraterno em cidadania.
Aos meus pares, agradeço por ter me proporcionado e estendido esta felicidade aos meus conterrâneos de fazer dos nossos pastores, nossos irmãos. Aos queridos Padres, agora cidadãos catingueirenses também, fica minha gratidão por terem nos abraçados e aceitado fazerem parte de um estereótipo familiar ao qual,agora, estamos contextualizados.
Desta forma, Catingueira hoje, vivencia uma festa de Padroeiro mais contente. Pois, ganhou filhos especiais, que sabem como viver a fé e divulgar as palavras de Cristo com sabedoria, com princípio, com ética e, sobretudo com devoção ao soldado mártir cristão. Visto que, ser catingueirense é ser devoto de São Sebastião.
Vereadora Maria Helena entregando o Título de Cidadão Catingueirense ao Pe. Fabrício

Pe. Fabrício e a vereadora Maria Helena

Família do Pe. Fabrício com os homenageados

Pe. Elias, Katyelly e Pe. Fabrício

Yasmin, Soneide,Pe. Elias, Pe. Fabrício, Eraldo e a vereadora Maria Helena

Vereadora Solange, Pe. Elias, vereadora Maria Helenaeo Pe. Fabrício

Após a solenidade almoço na residência de Mário Barboza e Terezinha Fausto

sábado, 8 de janeiro de 2011

A lei do silêncio

È impressionante o que vejo em Catingueira, hoje 08 de janeiro de 2011, ás vésperas da festa mais tradicional de nossa cidade, que é a festa do nosso padroeiro São Sebastião, e os funcionários públicos municipais ainda não receberam seus ordenados referentes ao mês de novembro de 2010. E o que mais me incomoda é a impotência que sinto de ante de tal fato. Eu como vereadora, numa câmara de férias, a qual só voltará aos trabalhos após o dia quinze de fevereiro, e o pior todos querem que eu fique em silêncio porque sou da base aliada.
Contudo, sou vereadora e esta posição me é cobrada dia-a-dia na minha consciência de cidadã e, também, de pessoa pública. Pois, vejo o que se passa em minha cidade e cobro a todo instante quando tenho oportunidade de contato com o representante do executivo, o senhor prefeito José Edvan Félix, soluções para os problemas locais. Ainda, dentro dos padrões formais, vários requerimentos de minha autoria chegaram ao seu gabinete e nunca obtive nenhuma resposta.
Hoje, deparo-me com uma situação mais constrangedora, pais e mães de famílias sofrendo as conseqüências de um ato público que atinge até a mesa de suas casas. E o que posso fazer? Gritar? Falar?Pedir? Pois, é meu caro eleitor e,ainda querem que eu fique calada. Quando nunca fiquei. Por que agora devo ficar? Sou aliada sim do senhor prefeito. Porém, sou aliada, antes de tudo, do povo que me elegeu. Então,digo a todos:” Procurem seus direitos, reivindiquem, cobrem, mobilizem-se...a força popular é grande. O apelo do povo é capaz de mudar uma nação. O silêncio apenas serve para manter os monopólios da mal gestão pública.
Quero aqui deixar claro que estou com vocês, mas preciso de todos para poder lutar por uma causa conjunta. Não posso levantar uma bandeira solitária, tenho que ter a parceria de todos que estão se sentindo prejudicados. Desta forma, não deixem o silêncio imperar, façam dos seus direitos um ideal de conquista e vamos a luta. Porque Catingueira merece uma festa de janeiro com muita alegria, entusiasmo e motivação. Nossos filhos merecem ir ao parque, e todos merecem o mínimo de consideração.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Distorção de opiniões

Quando resolvi fazer esta enquete sobre a votação das contas do prefeito Edvan, foi para determinar ao povo o poder que já lhe é outorgado nas urnas em período eleitoral. Logo, uma decisão tão dimensional não poderia ser tomada de forma unilateral sem escutar as várias segmentações sócio-municipais.
Contudo, uma confusão se instalou nas ruas catingueirenses discutindo se eu sou da base aliada do Poder Executivo ou não. Questão totalmente irrelevante dentro da visão de independência dos poderes. Votar ou não numa determinada matéria não condiz posicionamentos, pois o vereador vota conforme sua capacidade interpretativa do teor da proposta apresentada.
Entretanto, digo que sou aliada direta de Dr. Odir Borges( PSL), o que me torna aliada indireta de Edvan Félix( como ele mesmo tem dito). E assim venho sendo estes meus dois anos de legislatura e continuarei conforme indicação do meu partido. O que não me faz dependente das vontades de grupinhos formadores de opiniões. Pois, também posso formar opiniões próprias ou conjuntas com o povo, como estou fazendo agora.
Desta forma, acredito ter respondido as interpelações circunstanciais e confio que possa ter conscientizado alguns da importância de o povo participar mais das decisões da Câmara de Vereadores. Esta consulta é apenas a primeira que faço, dentre outras que poderão ser feitas durante estes dois anos que ainda me restam na Casa Severino Tibúrcio de Sousa.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Você é quem vai decidir

No final do mês de novembro do ano de 2010, chegaram à Câmara Municipal de Catingueira as contas com parecer reprovado pelo TCE-PB do exercício de 2007 do prefeito José Edivan Félix. Desde então, comecei a me perguntar: como eu devo votar? Acompanho o parecer técnico dos auditores ? Ou voto conforme a indicação partidária de meu grupo político?
È uma decisão um tanto quanto paradoxal. Visto que, se decido meu voto de acordo com o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba irei me opor à decisão política indicativa do grupo a qual estou inserida.
Sempre achei errado que uma decisão de natureza contábil tivesse um parecer final emitido pela a Câmara. Deixando, assim de ter uma análise especializada para ir a submissão dos interesses políticos locais. Afinal sempre prevalecerá uma decisão política. Quando o Prefeito tem a maioria aprova, quando não, fica a reprovação de acordo com a vontade da oposição ao gestor.
Já que não sou nenhuma especialista em contabilidade pública e nossa Constituição requer um parecer final de caráter político, resolvi submeter o meu voto a consulta popular. Desta forma, estarei outorgando ao povo o poder que lhe é de direito. Portanto, a partir de agora cada catingueirense terá em suas mãos a decisão de ir contra ou a favor do parecer do TCE-PB.
Quero, desde já, conscientizar a todos que esta enquete decidirá não apenas o meu voto, como também, poderá influenciar procedimentos políticos futuros. Quero que cada cidadão eleitor de Catingueira sinta-se participante no resultado desta enquete indo contra ou a favor da vontade pessoal, afinal será uma decisão conjunta... um plebiscito.
Em virtude do exposto, informo a todos que o resultado da enquete será divulgado para o conhecimento de todos no dia da votação das contas, que está para ser marcado pela presidência da Casa Severino Tibúrcio de Sousa. E quero desde já, pedi a todos que participem, pois foi a forma mais transparente e democrática que encontrei para dar responsabilidade e participação popular ao meu mandato de vereadora. Então, vote...porque você é quem decide.